tag:blogger.com,1999:blog-12889938973713072402024-03-20T22:22:25.127-07:00Controladoria, Finanças e Gestão - CINECORPEste blog foi descontinuado. Ganhamos um espaço novo em http://www.cinecorp.com.br/categorias/novidades/
Lá, temos seções de diversos assuntos, com posts de vários autores. Visite!Unknownnoreply@blogger.comBlogger31125tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-30361561796854314042011-10-02T12:58:00.000-07:002011-10-02T12:58:13.846-07:00As bicicletas são invisíveis<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIaBCacEPSlOFGR2zFvcM5F-2LBfz1fw344FsAYdbgbF3Afj7lHktZSCEc_1K_kP9HAQO_REjetbv1g3NcpwRUVn_hlufyAkGMt3HkAihvWgQpYfER1YWmtWkNAtCS3-g7OXWjIKTNISU/s1600/bike+el%25C3%25A9trica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIaBCacEPSlOFGR2zFvcM5F-2LBfz1fw344FsAYdbgbF3Afj7lHktZSCEc_1K_kP9HAQO_REjetbv1g3NcpwRUVn_hlufyAkGMt3HkAihvWgQpYfER1YWmtWkNAtCS3-g7OXWjIKTNISU/s320/bike+el%25C3%25A9trica.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há poucos meses, resolvi mudar um
pouco a minha rotina, colocando em prática conceitos de sustentabilidade nos
quais acredito, porém, muitas vezes me sentia mal por deixa-los somente na
teoria. Comprei uma bicicleta elétrica e decidi deixar o carro na garagem
durante a semana.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desde o início, os três
principais tipos de reação à minha opção de transporte foram:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Reação 1 - “Você é louco! Ninguém
respeita o trânsito em São Paulo!”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Reação 2 – “Bicicleta elétrica?
...assim até eu... (risos)”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Reação 3 – “Que legal! Tenho
vontade de fazer isso, mas São Paulo não é uma cidade plana, não há ciclovias,
não tem como pedalar com roupas de trabalho, não tem como carregar a bicicleta
no transporte público, etc.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje, posso assegurar que
qualquer uma dessas três reações faz sentido. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A cidade realmente não é plana,
por isso, a bicicleta elétrica é uma saída para aqueles que, como eu, não são
grandes atletas, mas querem fugir do sedentarismo e, ao mesmo tempo, contribuir
para uma cidade com menos trânsito e poluição. Problema: com uma carga
tributária absurda e sem fabricantes nacionais, uma bike elétrica não sai por
menos de R$ 2 mil. Espero que isso mude depressa! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quanto às roupas de trabalho,
resolvi o problema instalando um bagageiro, daqueles parecidos com as motos de
entrega. A camisa limpa vai guardada no bagageiro, e só é retirada de lá quando
chego no trabalho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Integração com o transporte
público? Tenho visto a abertura de vários bicicletários em estações do Metrô e
Trem de SP. Na Estação Butantã, inaugurada em 2011, o espaço para as magrelas
já não é suficiente para a demanda. Para quem prefere carregar sua companheira
no Metrô, em um dos vagões da ponta há uma sinalização dizendo “aqui sua
bicicleta é bem vinda”. Sinceramente, não sei para quem ela é bem vinda, pois
nos horários de pico, mal cabe um par de patins nas composições. De fato, nunca
vi uma bicicleta dentro do Metrô ou do Trem. Talvez esteja enxergando mal...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E as ciclovias? Fiquei sabendo
que foi construída uma na Radial Leste, paralela ao Metrô, mas ainda não vi.
Basta pensar um pouquinho sobre o assunto para entender que as ciclovias devem
complementar o caminho do transporte público, e não concorrer com ele. Assim,
seria muito mais útil construir ciclovias para levar ao Metrô e não para andar
ao lado dele... Há uma ciclovia que vai de Interlagos à Vila Olímpia, paralela
ao trilho do trem, coladinho à margem do Rio Pinheiros. Essa eu vejo sempre,
mas não pedalo nela. Não, não vou reclamar do mal cheiro do Rio, e nem do fato
desta ciclovia fazer exatamente o mesmo caminho do trem. Eu não poderia fazer
pouco caso da “boa vontade” do poder público em construí-la... O fato é que toda
semana passo ao lado desta ciclovia, mas nunca vejo bicicletas por lá. Será que
não existem bicicletas na cidade ou as bicicletas são invisíveis?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nosso Prefeito se gaba ao falar
sobre as ciclofaixas, espaço reservado para a circulação de bicicletas que liga
alguns parques da cidade. As faixas fazem muito sucesso entre os ciclistas. <span> </span>Pena que FUNCIONAM SOMENTE AOS DOMINGOS...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para aqueles que riem quando eu digo
que a bicicleta é elétrica, podem rir mesmo. Se até eu consigo, tenham certeza de
que muitos outros podem sair do sedentarismo. A propósito, continuo acima do
peso mas, sem fazer dieta, a medida das minhas calças e cintos já diminuiu um
pouquinho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por fim, para aqueles que acham
que eu sou louco por andar de bicicleta no trânsito, eu digo: sou um louco
consciente. Tomo todo o cuidado do mundo, mas os carros, as motos e os ônibus
não enxergam as bicicletas. <b>Elas são
muitas, mas as bicicletas são invisíveis aos olhos dos motoristas e
motociclistas</b>, e mesmo assim, vivem atrapalhando aqueles que colocam a vida
do ciclista em risco, em troca de alguns poucos minutos ou, na maioria das
vezes, para parar no trânsito que com certeza está esperando a poucos metros.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-69688820126459605572011-09-14T18:48:00.000-07:002011-09-14T19:01:35.034-07:00International Financial Reporting Standards (IFRS) Conferência: São Paulo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSKrVl__FL0jyPhvAZSOVIrpaNhEVR5QNG5PCtxUkM-3JlCgCSp7fg0N7bWG-esomyACZa18jMzsMnkjf9-ZyT8Ezzz9ov4VSPaZ5BdKePaTvnjsOgnALrF4l-i3ycUlDONU-ZcocK_6c/s1600/bankofengland.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSKrVl__FL0jyPhvAZSOVIrpaNhEVR5QNG5PCtxUkM-3JlCgCSp7fg0N7bWG-esomyACZa18jMzsMnkjf9-ZyT8Ezzz9ov4VSPaZ5BdKePaTvnjsOgnALrF4l-i3ycUlDONU-ZcocK_6c/s1600/bankofengland.jpg" /></a></div>
<b><br /></b><br />
<b>IFRS Foundation Conferência: São Paulo 2011 - dias 27 e 28 de outubro de 2011</b><br />
<br />
A conferência oferece uma excelente oportunidade para compreender os projetos do IASB, e saber um pouco sobre o futuro do padrão mundial de contabilidade.<br />
<br />
<b>Destaques da conferência incluem:</b><br />
O futuro do IFRS e o caminho a seguir pelo IASB<br />
Projetos ativos e recentes alterações no IFRS<br />
Perspectivas dos preparadores<br />
Implementação do IFRS na América Latina<br />
<br />
<b>Sessões separadas serão realizadas em: </b><br />
Atividade de extração<br />
O IFRS para PME<br />
Mensuração, incluindo IFRS 13, que fala sobre contabilidade a valor justo<br />
Questões de apresentação e divulgação<br />
Passivos<br />
Estrutura conceitual da contabilidade<br />
<br />
Liderada por membros do IASB e diversas autoridades no cenário econômico, as sessões serão interativas, dando a oportunidade de discutir questões relevantes sobre os temas em pauta.<br />
<br />
<a href="http://www.informaglobalevents.com/event/ifrs-foundation-conference-sao-paulo-brazil-2011">Acesse http://www.informaglobalevents.com/event/ifrs-foundation-conference-sao-paulo-brazil-2011</a><br />
<b><br /></b><br />
<b>Participantes:</b><br />
<br />
Alexsandro Broedel Lopes - Diretor da CVM<br />
Armínio Fraga - Presidente do Conselho de Administração da BMF Bovespa<br />
Pedro Malan - Trustee IFRS Foundation<br />
Mary Barth - Professora da Stanford University<br />
Ricardo Lopes Cardoso - Professor associado EBAPE / FGV<br />
Hans Hoogervorst - Chairman do IASB<br />
Wayne Upton - Chairman IFRS Interpretations Committee e Diretor de Atividades Internacionais<br />
Paul Pacter - Membro IASB<br />
Engströn Jan - Membro IASB<br />
Ian Mackintosh - Vice-Chairman IASB<br />
Amaro Gomes - Membro IASB<br />
João Santos - Gerente Técnico do IASB<br />
Glenn Brady - Gerente Técnico Senior do IASB<br />
Bob Garnett - Ex-Chairman do IFRS Interpretations Committee<br />
Domingos Figueiredo de Abreu - CFO do Bradesco<br />
Paul Sutcliffe - Sócio da da Ernst & Young Terco Brasil<br />
André Werner, Head do Risco de Mercado , Vale SA<br />
Andrea da Silva Santos, Consultora Contábil e de Planejamento , Petrobras<br />
Caio Ibrahim David, diretor executivo e CFO, Itaú Unibanco SA<br />
Kenny Bement , Project Manager , FASB<br />
Luiz Murilo Strube Lima , Coordenador de Projetos Especiais , Petrobras<br />
Rodrigo Rosa, CAO , Embraer<br />
Tadeu Cendon, sócio, PwC<br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"></span><br />
<h3 style="color: #0271ca; font-size: 13px; font-weight: bold; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 8px;">
Tivoli São Paulo - Mofarrej, Brazil</h3>
<div class="details" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<div style="margin-bottom: 1em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="pp-headline-item pp-headline-address" dir="ltr"></span>Alameda Santos, 1437<br />Cerqueira César<br />CEP - 01419-001<br />São Paulo • Brasil</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-15556797274678564762011-05-26T13:49:00.000-07:002011-05-26T14:00:53.265-07:00Shoppings rejeitam 'valor justo'<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9xyl8L4AP7lmuUz8rLlZ-C2djrR4QianN5S9WxUVfRIESrC1A3oNiJiBwV2YCR0DuOIwaB60fW1MSbgk37n-B_q_PLU4G8u3ukEEP_QZxZ78SV3SsEo8gLSunWLLhOH7yCqvkbrcP7-Y/s1600/Center+Nada.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 134px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9xyl8L4AP7lmuUz8rLlZ-C2djrR4QianN5S9WxUVfRIESrC1A3oNiJiBwV2YCR0DuOIwaB60fW1MSbgk37n-B_q_PLU4G8u3ukEEP_QZxZ78SV3SsEo8gLSunWLLhOH7yCqvkbrcP7-Y/s200/Center+Nada.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5611130925049408082" /></a><br />BR Malls, Multiplan, Iguatemi, Aliansce, Sonae Sierra e General possuem participações em shopping centers que foram avaliadas em R$ 32,3 bilhões no fim de 2010. O montante é 73% maior até mesmo que o valor de mercado conjunto dessas empresas, que pelos dados de terça-feira era de R$ 18,7 bilhões.<br />Uma parte dessa riqueza, entretanto, não consta como ativo ou patrimônio das empresas, ficando "escondida" nas notas explicativas dos demonstrativos financeiros. Se o investidor procurar no balanço patrimonial de cada uma e fizer a soma dos montantes registrados, encontrará a cifra de R$ 17,6 bilhões.<br />A diferença, de R$ 14,7 bilhões, poderia ter deixado de existir no fim do ano passado, se as administradoras de shoppings tivessem optado por registrar seus empreendimentos pelo preço de mercado, ou, como se diz no jargão contábil, pelo "valor justo".<br />No entanto, das seis empresas abertas com atuação mais forte nesse setor, apenas BR Malls e Sonae Sierra seguiram esse caminho, em que os imóveis comerciais são registrados pelo valor de mercado e sua apreciação ou desvalorização passa a afetar o lucro líquido do exercício.<br />Com o argumento do conservadorismo, as demais rejeitaram a novidade e continuam registrando os shoppings da mesma forma. A única diferença foi que Iguatemi e Aliansce, que faziam a depreciação dos empreendimentos com base em vida útil de 25 anos, passaram a fazer os lançamentos mais lentamente, com uma vida útil maior, de 45 anos no primeiro caso, e de 40 a 48 anos no segundo.<br />Multiplan e General já usavam períodos mais longos, próximos de 50 anos, para realizar a depreciação.<br />O novo padrão de contabilidade brasileiro, que tem como base o modelo internacional IFRS, tem uma regra específica para tratar as "propriedades para investimento", que são aquelas mantidas para se receber renda de aluguel ou valorização do capital, que é o caso dos shopping centers para as administradoras.<br />Isso difere esses imóveis daqueles usados para produção ou fornecimento de bens e serviços, que são classificados como ativo imobilizado pela contabilidade e não são ajustados pelo valor de mercado.<br />Conforme a nova regra contábil, as empresas podem optar por registrar as propriedades para investimento no balanço pelo custo, com sua respectiva depreciação, ou pelo valor de mercado, com correção periódica.<br />Embora a regra permita o uso do custo, ela sugere uma preferência pelo valor justo. Isso porque o texto destaca que é possível uma mudança voluntária da prática contábil, se essa alteração resultar Página 1 de 2 "numa apresentação mais apropriada das operações". E acrescenta: "É altamente improvável que uma alteração do método do valor justo para o método do custo resulte numa apresentação mais apropriada".<br />Os caminhos distintos adotados pelas empresas pode dificultar a vida de investidores e analistas na hora de fazer comparações entre as empresas, já que a atualização dos preços dos imóveis afeta o lucro (para mais ou para menos), mas não a receita de serviços. Qualquer medida que tenha o lucro líquido como base fica distorcida, como é o caso da margem líquida. No caso da BR Malls, esse índice ficou em 90% em 2010, contra 36% da principal rival, a Multiplan.<br />Mesmo em minoria no mercado, a BR Malls não se arrepende da escolha. "Obviamente, o sentido dessa regra específica e de todas as outras mudanças de práticas, como a de instrumentos financeiros, por exemplo, é para que os ativos sejam avaliados a valor de mercado, para dar mais transparência", afirma Leandro Bousquet, diretor de relações com investidores da companhia. Ele acrescenta ainda que a BR Malls usou como referência as grandes empresas europeias do setor. "O IFRS é adotado na Europa e tende a convergir para ser o padrão mundial. E a maioria esmagadora das empresas de lá adota o valor justo", diz.<br />Já Renato Botelho, diretor financeiro da Aliansce, que optou por seguir com custo, também tem seus argumentos. "Mantenho o mercado informado na nota explicativa. Mas não vou trazer para o resultado essas variações. Não é nosso negócio vender essas propriedades para investimento", afirma o executivo.<br />Segundo Botelho, uma mudança na taxa de desconto usada para avaliar os empreendimentos poderia "contaminar" o resultado e também afetar a política de dividendos da companhia.<br />No caso da BR Malls, segundo Bousquet, são distribuídos aos acionistas somente os resultados realizados, o que não inclui a valorização dos empreendimentos.<br />Em relação à comparação, tanto Bousquet como Botelho ressaltam que existem dados ajustados que permitem as análises.<br /><br />Valor Econômico<br />Fernando Torres | De São Paulo<br />31/03/2011Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-73170185869814945062011-05-18T08:21:00.000-07:002011-05-18T09:02:52.509-07:00Brasileiras no ranking das melhores escolas de negócios do mundoHá cerca de 10 dias, o Financial Times publicou o ranking de 2011 com as melhores escolas de negócios do mundo.<br /><br />No ranking dos melhores MBAs, nenhuma escola brasileira. Entre os latino americanos, apenas a Ipade, do México, a Incae Business School, da Costa Rica, e a IAE Business School, da Argentina.<br /><br />Já no ranking que considera cursos abertos, surgem quatro escolas brasileiras: Fundação Dom Cabral, FIA, Insper e a estreante Saint Paul Escola de Negócios, que se candidatou pela primeira vez e já entrou no seleto ranking.<br /><br />Entre os provedores de cursos customizados, encontramos novamente as brasileiras Fundação Dom Cabral, FIA e Insper. A Dom Cabral realmente surpreendeu, ficando em terceiro lugar nesse ranking, acima de escolas como Harvard e Insead.<br /><br />É um orgulho para qualquer brasileiro saber que nossas escolas estão alcançando reconhecimento internacional. Eu fico especialmente contente porque trabalho em algumas dessas instituições, no entanto, a realidade é que essas escolas infelizmente não representam a média de qualidade da educação brasileira. Ao contrário, junto com outras escolas que não figuraram nesses rankings em 2011, como FGV, FIPECAFI, Ibmec e FUCAPE, fazem parte de uma exceção à má qualidade do ensino no Brasil.<br /><br />Acesse o ranking do FT através do link:<br />http://rankings.ft.com/businessschoolrankings/rankingsUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-12331318929599825122011-05-18T07:33:00.000-07:002011-05-18T08:10:10.472-07:00Valor Econômico: Cruzeiro do Sul usa brecha e dobra patrimônio no IFRS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHn26CMfWa0RGVtBiqT60Sdm8tjPLYz1QIq9rXrP0ElUzgHAhnriTl56X62BRUBIhXTOk3a6MBW1U4nb7FxCmOpzwq0jydG-1J00oIUaYYBl5ie9umRtAErEirdPuA6lqvJjbbs84LpMM/s1600/bcsul.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 83px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHn26CMfWa0RGVtBiqT60Sdm8tjPLYz1QIq9rXrP0ElUzgHAhnriTl56X62BRUBIhXTOk3a6MBW1U4nb7FxCmOpzwq0jydG-1J00oIUaYYBl5ie9umRtAErEirdPuA6lqvJjbbs84LpMM/s200/bcsul.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608073669759789154" /></a><br />Ao apresentar seu balanço de 2010 conforme o padrão internacional de contabilidade IFRS – com uma semana de atraso em relação ao prazo estabelecido pelo Banco Central -, o Banco Cruzeiro do Sul exibiu uma decisão inédita entre os bancos do país, que engordou seu patrimônio líquido em mais de R$ 500 milhões. Optou por classificar a maior parte da sua carteira de empréstimos (ou R$ 6,6 bilhões), como “disponível para venda”, o que exige o registro pelo valor de mercado. Normalmente, os bancos classificam suas carteiras de títulos e valores mobiliários dessa forma. O impacto já líquido de imposto de mais de R$ 500 milhões dobrou o patrimônio do banco, que fechou 2010 em R$ 1,07 bilhão pelo IFRS.<br /><br />Com a marcação a mercado, o fluxo de recursos que seria recebido ao longo do prazo do empréstimo é trazido a valor presente, o que causa o efeito positivo, mesmo com uma taxa de desconto.<br /><br />A decisão deixa o banco menos alavancado para o leitor das demonstrações financeiras dentro desse padrão contábil. Principalmente porque outra regra do IFRS, essa obrigatória, exige que a carteira de crédito cedida a outros bancos com coobrigação em caso de inadimplência volte para o balanço. No caso do Cruzeiro do Sul, isso gerou aumento de 21% nos ativos totais, que subiram de R$ 9 bilhões para R$ 10,89 bilhões.<br /><br />Essa segunda regra afeta especialmente os números dos bancos que atuam de forma relevante com empréstimos consignados e que costumam originar mais empréstimos do que realmente carregam dentro do balanço e, por essa razão, vendem suas carteiras a instituições maiores.<br /><br />Conforme o Valor publicou na semana passada, o banco BMG, que se enquadra bem nesse perfil, viu seus ativos mais do que dobrarem e seu patrimônio líquido cair pela metade na comparação entre o padrão contábil do Banco Central, ainda vigente para os bancos brasileiros, e o demonstrativo no modelo IFRS. O balanço pelo padrão internacional passou a ser exigido pelo próprio BC agora, de forma paralela.<br /><br /><strong>=> COMENTÁRIOS ERIC BARRETO:</strong> A marcação a mercado da carteira de crédito aumentou o PL do Banco, porém, a volta das carteiras cedidas com coobrigação para o ativo do Cruzeiro do Sul em nada reduziu sua alavancagem. Ao contrário, quando os ativos cedidos com coobrigação voltam para o ativo, o Banco também é obrigado a registrar um passivo pela obrigação de entregar caixa ao comprador dos créditos. No caso do BMG, boa parte da queda do PL é explicada pela reversão dos lucros que havia registrado nessas cessões de crédito, pois se a carteira volta para o ativo, o lucro contabilizado no momento da cessão também deixa de existir.<br /><br />Mas não se sabe como ficaria o balanço do BMG se tivesse tomado a mesma decisão que o Cruzeiro do Sul para classificação dos empréstimos. Isso porque essa realocação só pode ser feita com a carteira que ainda não foi cedida.<br /><br /><strong>=> COMENTÁRIOS ERIC BARRETO:</strong> O valor justo de uma carteira de crédito reflete o montante pelo qual esse ativo poderia ser trocado na data de mensuração. É importante lembrar que mensurar um ativo pelo valor justo não é garantia de acréscimo no PL. Como o valor justo reflete condições de mercado, ativos diferentes podem ter condições diferentes.<br /><br />“Os bancos que cedem muito não têm mais ativo para fazer o valor justo. Se o banco já cedeu de 70% a 80% dos empréstimos, o valor justo é aquele pelo qual foi fechada a venda”, afirma Luiz Octávio Índio da Costa, diretor-superintendente do Cruzeiro do Sul, ao destacar que em 2010 o banco conservou 88% dos empréstimos dentro do seu balanço.<br /><br />Índio da Costa menciona ainda que foi possível fazer o reconhecimento da carteira de empréstimos a valor justo porque existe um mercado ativo para crédito consignado, o que não ocorre com financiamentos de empresas de médio porte, por exemplo. Esse mercado, como se sabe, entretanto, se retraiu bastante desde o episódio do PanAmericano.<br /><br /><strong>=> COMENTÁRIOS ERIC BARRETO:</strong> Outro ponto a considerar é que os bancos estão publicando as demonstrações financeiras de 2010, tendo o balanço de abertura em IFRS em 1 de janeiro de 2009 (ou 2010, para aqueles que utilizaram uma isenção do Banco Central do Brasil), quando o episódio do PanAmericano ainda não era público, devendo ser ignorado para fins de registro contábil.<br /><br />Ainda segundo o executivo, a classificação como disponível para venda não representa uma certeza de que os empréstimos serão repassados. “Não estou dizendo que vou vender, nem as condições exatas. Se fosse assim os empréstimos entrariam na categoria de trading (para negociação)” afirma. “Mas, por outro lado, é notório que vendemos bastante em 2008, por conta crise. Então também não é certo dizer que não vamos vender”, acrescenta.<br /><br />Para implantação do IFRS, o banco contou com assessoria da FBM Consulting. No caso da classificação dos empréstimos como disponíveis para venda, a instituição pediu ainda um parecer do professor Eliseu Martins, especialista em contabilidade e ex-diretor da CVM. “Eles me consultaram, analisei o caso, e entendi que podia ser feito”, afirma Martins. Segundo ele, a filosofia do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês), que edita as IFRS, é de que, se fosse possível, todo o balanço seria a valor justo. Dessa forma, o registro de instrumentos financeiros pelo custo amortizado (ou pela curva), prática mais comum para empréstimos e recebíveis, pode ser visto como exceção dentro das regras internacionais.<br /><br />O professor, entretanto, faz a ressalva de que essa classificação é temporária. A partir de 2013, um novo pronunciamento contábil do Iasb deve entrar em vigor e acabar com essa categoria de “disponível para venda”, em que os efeitos do valor justo aparecem no patrimônio. Por essa norma, chamada de IFRS 9, a depender da forma de gestão dos ativos, os instrumentos devem ser reconhecidos pelo preço de mercado ou pelo custo. Nos dois casos, o impacto ocorrerá sempre sobre o lucro do período.<br /><br />Segundo Ronaldo Dias, sócio da FBM Consulting, no modelo atual a forma como a administração enxerga o negócio também influencia na classificação de uma carteira. Ele conta que a sua consultoria assessorou de 13 a 14 instituições financeiras na implantação do IFRS, mas que nenhuma outra optou pelo mesmo caminho do Cruzeiro do Sul. Desses clientes, diz ele, dois têm a cessão de carteira como atividade relevante, mas havia uma diferença. “Muitas instituições vendem para fundos de recebíveis do próprio banco – e não para um terceiro. Nesse caso decidiram manter os ativos como empréstimos porque, no frigir dos ovos, o crédito continua dentro do grupo”, explica Dias.<br /><br />Fonte: Fernando Torres, Valor EconomicoUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-85894175218519324922011-05-11T13:40:00.000-07:002011-05-18T08:20:39.527-07:00SAINT PAUL EDUCACIONAL está entre as 65 melhores escolas de negócios do mundo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMggC8XkHJIoZ-yDoCPb9ljpLeP8-PtdCXlgXXinPPXIzpkgcUK1Z8WvWAQbMkcTGAQX9ju3oq9Flrq2TvOfRcZkK-UA1SdpjvCKQR_5PcRyCse9zNOUqVr1koUdk3lcO1wxHzMCpQ2iM/s1600/saint+paul"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 109px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605568721271659474" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMggC8XkHJIoZ-yDoCPb9ljpLeP8-PtdCXlgXXinPPXIzpkgcUK1Z8WvWAQbMkcTGAQX9ju3oq9Flrq2TvOfRcZkK-UA1SdpjvCKQR_5PcRyCse9zNOUqVr1koUdk3lcO1wxHzMCpQ2iM/s320/saint+paul" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8H2zKf7npuCeGhVStGmjZBmFMSEzBoWa73NFBVM_OA-4t756Gmw873uoH_i3gWx9MvzbiB2hyphenhyphenGayVaPIbUCeAxsgs1RN_C0GeVUcobPXzKwqlNdm3t5-CcRKRPYg1_uGMDLK2UH17VP4/s1600/saint+paul"></a><br /><br /><br /><br /><br /><div>Se consolidar como a quinta opção para os executivos, ao lado da Fundação Dom Cabral (FDC), da Fundação Instituto de Administração (FIA), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e Insper. Este é o objetivo da Saint Paul Educacional, que estreia este ano no ranking das melhores escolas de negócios do mundo do “Financial Times”. A instituição ocupa a 58 ª posição entre os cursos abertos mais bem avaliados pelos alunos.<br /><br />Na opinião do diretor-presidente José Cláudio Securato, o resultado foi bastante positivo. “Embora exista há 12 anos, esta foi a primeira vez que inscrevemos a escola na pesquisa”, revela. Um dos diferenciais da Saint Paul, segundo Securato, é a qualidade do conteúdo e do material didático, uma vez que a escola tem sua própria editora. “Publicamos pesquisas e livros de finanças e negócios escritos pelos nossos cerca de 200 professores.”<br /><br />Os cursos abertos de extensão avaliados no ranking duram em média seis meses e capacitaram 3.500 executivos no ano passado. A expectativa para 2011 é atingir o índice de 4.500 matrículas. Para dar conta da demanda, Securato planeja aumentar em 20% o total de professores e subir de 10 para 15 o número de salas de aula.<br /><br />O diretor-presidente reconhece que o setor tem sido impulsionado pelo bom momento da economia e pelos grandes projetos no qual o Brasil vai estar envolvido pelos próximos anos como pré-sal, Copa do Mundo e Olimpíada. Ele ressalta, contudo, que esse crescimento é sustentável. “As empresas estão investindo mais na qualificação de seus executivos, assim como os profissionais têm buscado se aperfeiçoar por conta própria”, diz.<br /><br />Fonte: Rafael Sigollo, Valor Economico</div></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-33944840086245790752011-05-04T13:45:00.000-07:002011-05-04T13:47:37.399-07:00Questões sobre arrendamento mercantil<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__zHQ1gAaTw8W2QE3U7ex-3KeGUNjMOfdYjHapeVa2P4giRgd9OkCI91GZYeRWI7QI-V4VusEgwoEGgwQkZ33LMJK4PhkKVg-5bmY5FAaIxUEti-7PX-8WfncTHWcl-HIM_QLPSuVemw/s1600/calculadora.bmp"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 229px; height: 162px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__zHQ1gAaTw8W2QE3U7ex-3KeGUNjMOfdYjHapeVa2P4giRgd9OkCI91GZYeRWI7QI-V4VusEgwoEGgwQkZ33LMJK4PhkKVg-5bmY5FAaIxUEti-7PX-8WfncTHWcl-HIM_QLPSuVemw/s320/calculadora.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602965431694765058" /></a><br />O arrendamento mercantil oferecia às empresas brasileiras duas vantagens bastante relevantes em relação aos financiamentos comuns: a tributação como se fosse um serviço, em vez de operação financeira, e também o tratamento contábil, que privilegiava a forma contratual do arrendamento, fazendo com que o bem objeto não fosse registrado como um ativo e, consequentemente, a dívida dessa operação permanecesse fora do balanço.<br />Com a Lei 11.638/07 e a adoção do padrão internacional de contabilidade (IFRS), operações enquadradas como arrendamento mercantil financeiro exigem a ativação do bem, assim como o registro da dívida pelo valor presente dos pagamentos contratados.<br />Você entende que o pronunciamento contábil que trata desse assunto (CPC 06) traz informações mais ou menos relevantes para o usuário de informações contábeis externo? <br />Será que a maneira de contabilizar uma operação pode impactar no volume de negócios realizados através de leasing?Unknownnoreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-79734034269717713162011-04-25T10:58:00.000-07:002011-05-04T13:51:27.738-07:00Redução do ativo ao seu valor recuperável - impairment<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiiFClMUKwqL5VcbOOzbfFxjXLyY7O5P7ZkWfx9PhlqqG1GWihhpnYDvAZ_ZzcMWwhW6ea7eVlGflQsvpyQUwBciQqGgXO0SH1_gHOkbp8m3hLjqfvz2myUkILwSBCFHtgf4K_GYuG_oQ/s1600/perda.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 249px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiiFClMUKwqL5VcbOOzbfFxjXLyY7O5P7ZkWfx9PhlqqG1GWihhpnYDvAZ_ZzcMWwhW6ea7eVlGflQsvpyQUwBciQqGgXO0SH1_gHOkbp8m3hLjqfvz2myUkILwSBCFHtgf4K_GYuG_oQ/s320/perda.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602966417792448722" /></a><br />Estou republicando abaixo um texto de 2009, da Vanessa Adachi (Valor Econômico), que fala sobre a CESP, uma das primeiras entidades brasileiras a divulgar uma grande perda por impairment após a publicação da Lei 11.638. Em uma rápida busca na internet, é possível encontrar diversos textos sobre esse mesmo assunto, mas gosto de utilizar este em minhas aulas, uma vez que me parece mais isento e livre de alguns erros técnicos que são comuns em textos jornalísticos.<br /><br />O objetivo de incentivar esse tipo de análise é criar uma visão crítica sobre normas, procedimentos e notícias que versam sobre assuntos técnicos.<br /><br />"A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) encerrou 2008 com prejuízo de R$ 2,35 bilhões. Não foram as operações da companhia ou o impacto da variação cambial sobre a sua dívida os responsáveis por tão grande perda. O prejuízo foi consequência da aplicação das novas regras contábeis. <br />Uma das novas regras obriga empresas a realizar reavaliações periódicas de alguns ativos. E quando o resultado da reavaliação aponta para um preço inferior ao chamado custo histórico, e não existe perspectiva de recuperação desse valor no futuro, a companhia é obrigada a fazer um ajuste, que leva à perda. <br />Foi o que aconteceu com uma das usinas geradoras de energia da Cesp, Porto Primavera. E o ajuste foi tão grande que consumiu todo o lucro que a empresa teve com sua atividade no ano passado. Porto Primavera tinha valor contábil de R$ 13,38 bilhões e a diferença em relação à reavaliação foi de R$ 2,47 bilhões. <br />O grande problema é que Porto Primavera, que representa 20% da capacidade geradora instalada da Cesp, custou caríssimo para ser construída, o que se refletiu no seu valor bilionário, muito superior a todas as demais usinas da empresa. " Enquanto uma usina leva em média 7 anos para ser construída, Porto Primavera levou 22 anos. A usina começou a ser construída em 1978 e só foi concluída em 2001. Sua primeira concessão expirou em 2008 e foi renovada até 2028, quando não será mais passível de prorrogação, pelas regras atuais vigentes. <br />Para se ter uma ideia do quanto Porto Primavera custou caro, o valor registrado de todas as usinas da Cesp soma R$ 17 bilhões, dos quais ela responde pelos R$ 13,38 bilhões. <br />Embora tal ajuste não tenha representado uma saída de caixa para a empresa, ao longo do tempo essa perda se materializará. Se a usina for vendida, por exemplo, ou quando expirar a concessão para sua operação e o governo federal retomá-la. <br />Segundo Toledo, pelas regras contábeis antigas, a Cesp teria registrado um lucro de R$ 115 milhões no ano passado, mesmo contando o efeito negativo de R$ 664 milhões que a desvalorização cambial teve sobre a dívida em dólar. Por conta do prejuízo, a empresa não terá dividendos a distribuir agora." <br /><br /><br />a. Na sua opinião, a CESP registrou um prejuízo meramente contábil, ou seja, não tem nenhum significado econômico?<br />b. A perda registrada pela CESP é algo que afetará seus fluxos de caixa futuros?<br />c. Qual a sua interpretação sobre essa perda? O que ela revela?Unknownnoreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-82845551546032062132011-04-18T13:52:00.000-07:002011-04-18T14:00:53.276-07:00Ativo financeiro com evidência de perda - ainda gera receita de juros?Um amigo, funcionário de empresa de consultoria, fez uma pergunta a respeito de ativos financeiros com evidência de perda...<br /><br />A situação: Existem alguns recebíveis que estão em situação de atraso, porém, após análise dos ativos, determinou-se que não havia perda incorrida para ser reconhecida nesses recebíveis.<br />A pergunta: É verdade que eu deveria parar de apropriar receitas financeiras sobre um ativo com evidência de perda?<br /><br />Resposta: Absolutamente não. Um ativo financeiro é contabilizado pelo seu valor presente, e se não existe perda incorrida, espera-se que seu valor evolua em direção ao valor futuro. Para isso acontecer, o valor do ativo vai aumentando em contrapartida de receitas de juros.<br /><br />A propósito, mesmo que uma perda fosse reconhecida sobre esse ativo, ainda assim ele estaria sujeito ao reconhecimento de receitas de juros. Ora, se um ativo financeiro sempre está registrado pelo valor presente, então, mesmo após o reconhecimento de uma perda, seu valor presente caminha em direção ao valor futuro, dando origem a receitas de juros.<br /><br />Eric Barreto, Professor de Contabilidade e FinançasUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-14800843168148603962011-04-18T13:42:00.001-07:002011-05-04T13:59:35.608-07:00Transações de Permuta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwyHBOY-MP7uGiU60Jp6rgHUMrfI63Px4GtLnOGNcFrOipOalVY9WzrNHusP62w7aONd4nJtPfqqwRAKRuXAJKkEQuh3SGpozuqeiZld9AkERbX_qHI8DIFTx77k41JwdvJoZFLxd4BUM/s1600/trocadesegredo.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 294px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwyHBOY-MP7uGiU60Jp6rgHUMrfI63Px4GtLnOGNcFrOipOalVY9WzrNHusP62w7aONd4nJtPfqqwRAKRuXAJKkEQuh3SGpozuqeiZld9AkERbX_qHI8DIFTx77k41JwdvJoZFLxd4BUM/s400/trocadesegredo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602968527594537458" /></a><br />Um usuário deste blog começou a escrever seu trabalho de conclusão de curso sobre empresas que fazem negócios através de transações de permuta.<br />Ainda envolvido na parte conceitual do "escambo", ele me questionou a respeito da contabilização, se uma transação de permuta poderia gerar receita de venda do item que foi entregue na transação.<br />Minha resposta: Sim, pode, mas é preciso antes verificar se os itens objeto da transação possuem natureza e valores diferentes. Se eles possuírem natureza e valor semelhantes, não há geração de receitas, mas apenas uma troca de ativos. Isso é bastante comum quando, por questões logísticas, empresas trocam mercadorias que estão armazenadas em locais distintos.<br />Se a natureza e o valor de itens permutados forem diferentes entre si, a receita de venda deve ser registrada pelo valor justo do ativo recebido na troca.<br />No caso de não conseguir estimar o valor justo do ativo recebido, o valor justo do item entregue na transação pode ser utilizado como base para reconhecimento de receita.<br />Essas questões estão normatizadas no CPC 30 (IAS 18), que trata de receitas.<br /><br />Eric Barreto, Professor de Contabilidade e FinançasUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-86158855527758596332010-11-10T18:51:00.000-08:002010-11-10T19:00:16.130-08:00IFRS nas atividades de incorporação imobiliária<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLLWAOj2JPOqbVzvBvta0fB8Nc7WMk1QiM6CLHPJ8kn6XWarlMkR0ZlbEVUTa55oaprougZ7EbYBixstTB5chhW6G8fSUDWHoP9e_s54k-HfL9HqYXcrc6q5pZXmWFO_5gs6Os7C-qOTk/s1600/predio.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLLWAOj2JPOqbVzvBvta0fB8Nc7WMk1QiM6CLHPJ8kn6XWarlMkR0ZlbEVUTa55oaprougZ7EbYBixstTB5chhW6G8fSUDWHoP9e_s54k-HfL9HqYXcrc6q5pZXmWFO_5gs6Os7C-qOTk/s320/predio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5538120791952595394" /></a><br />Entre os setores com maior impacto na convergência para o padrão internacional de contabilidade, a construção civil acompanha de perto a discussão acerca da ICPC-02.<br /><br />A referida norma, alinhada com os pronunciamentos do IASB, interpreta que algumas atividades do setor imobiliário, como as de incorporação, seriam equiparadas a venda de mercadorias, e portanto não deveriam seguir a norma específica para contratos de construção.<br /><br />Com isso, atividades de construção nas quais o comprador define aspectos estruturais da obra, e têm a construtora como uma mera prestadora de serviço, continuariam reconhecendo resultados de acordo com o PoC (método de reconhecimento de receitas que acompanha o percentual de conclusão da obra), mas os projetos nos quais o comprador define apenas pequenos detalhes, mas não pode definir aspectos estruturais, devem ter seus resultados reconhecidos da mesma maneira que os ganhos ou perdas da atividade de venda de mercadorias, ou seja, no momento da transferência dos riscos e benefícios da incorporadora para o comprador do imóvel.<br /><br />Esse "momento da transferência de riscos e benefícios" pode ser interpretado como a entrega das chaves de um apartamento, embora haja interpretações distintas, que entendem esse momento como a primeira reunião de condomínio ou o recebimento do "habite-se".<br /><br />Segundo estudo do Credit Suisse, a mudança contábil nas incorporadoras imobiliárias causaria uma redução média de 43% no lucro líquido e de 25% no PL. Entre 7 empresas analisadas, a Brookfield, com uma redução de 84% nos seus ganhos teria o maior impacto nos resultados, enquanto a Rossi, com um lucro 17% menor teria o menor impacto. Em relação ao PL, entre 10 empresas analisadas, a Cyrela teria o maior impacto, com baixa de 33% sobre o valor do PL, enquanto a Inpar teria a menor queda, com redução de 14% no valor do PL.<br /><br />O valor real dessas empresas não será alterado, já que o potencial de geração de caixa não sofre com as mudanças. No entanto, uma análise da relação entre valor de mercado e PL de uma entidade, ou da relação entre preço e lucro por ação com certeza será afetada.<br /><br />Até a publicação deste artigo não havia nenhuma decisão oficial, mas uma matéria de Fernando Torres, publicada no Valor em 22/10/2010, sugeria ser mais provável que as incorporadoras imobiliárias continuassem reconhecendo seus resultados conforme o percentual de conclusão das obras. A CVM e os auditores ainda não se posicionaram, pois o assunto é complexo e envolve a ideia de que o PoC poderia continuar sendo utilizado sem ferir os princípios do IFRS.<br /><br />A reportagem do Valor cita que outros países, como Malásia e Canadá também resistem à alteração desta norma, enquanto na Índia, o órgão regulador já definiu que não adotará essa regra.<br /><br />Mesmo que a CVM e o CPC se posicionem a favor do reconhecimento de receitas pelo PoC por parte das incorporadoras, a opinião favorável por parte dos auditores é fundamental, pois são eles que devem emitir um parecer atestando se as entidades estão ou não publicando demonstrações financeiras de acordo com o IFRS.<br /><br />Texto de Eric Barreto, Professor de Contabilidade e Finanças e Gerente Senior da FBM Consulting.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-76162286357653606022010-09-09T16:00:00.000-07:002011-05-18T08:18:18.715-07:00Apesar de 412 Mil Profissionais Registrados, Mercado Carece de ContadoresApesar de contar com 412 mil profissionais registrados no Conselho Federal de Contabilidade, a área de ciências contábeis vive hoje um desafio: a falta de mão de obra qualificada no país. <br /><br />A quantidade de formados, justifica o Conselho, é insuficiente para atender à necessidade dos 5 milhões de empresas no Brasil. <br /><br />Segundo a vice-presidente do CFC, Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, a taxa de empregabilidade de contadores é superior a 90%. “O campo de trabalho é bastante vasto, e existe demanda em diversas áreas, como auditoria e controladoria”, sinaliza. <br /><br />Um levantamento da consultoria Manpowe com 850 recrutadores de grandes empresas brasileiras dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná confirma a escassez. Pelo estudo, elaborado no primeiro trimestre de 2010, 64% das companhias indicaram dificuldades em preencher vagas. <br /><br />A carência está ligada às peculiaridades das ciências contábeis, avalia o coordenador de pós-graduação em contabilidade da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) Edgar Comachione. <br /><br />“No país, há 50 atribuições que só podem ser exercidas por profissional registrado, tais como avaliação patrimonial e implantação de plano de depreciação”, afirma. <br /><br />Segundo Cornachione, a demanda maior é por profissionais com ensino superior. “Neste momento de sofisticação da economia brasileira e de modernização da contabilidade, são necessárias pessoas dinâmicas e altamente qualificadas para acompanhar esse movimento”. <br /><br />Exemplo disso, ressalta o chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Gleubert Carlos Coliath, é a lei nº 11.638. Em vigor desde dezembro de 2007, ela traz práticas internacionais para o dia das companhias brasileiras. <br /><br />“O mercado precisa de pessoas que dominem idiomas, principalmente inglês e espanhol, e que acompanhem normas internacionais da contabilidade”, pontua. <br /><br />Graduado em ciências contábeis, Luiz Pegoraro, acrescenta outra exigência – além do idioma estrangeiro e atualização – para que o profissional tenha sucesso: poder de convencimento. <br /><br />“Antes, o profissional ficava fechado em uma sala contabilizando os números; hoje, é preciso que ele tenha persuasão para convencer os gestores”, podera Pegoraro, que atua no ramo de auditoria contábil na consultoria Princewathouse Coopers. O salário para quem preenche os requisitos pode variar de R$ 1.500,00 para “trainee” a R$ 20.000,00 para “controller”, profissional que fornece informações financeiras para gestores. <br /><br /><br />Autor: Compilação pelo Contador Wilson Marques Barbosa - 1º Presidente do CRC/MS <br />Fonte: Portal da Classe ContábilUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-22135282856976027242010-08-13T19:02:00.000-07:002010-08-26T22:07:14.815-07:00Quatro passos para uma gestão de riscos eficazQuando falamos em gestão de riscos, estamos admitindo que um negócio pode não sair exatamente como foi planejado. Por exemplo, se eu tenho um carrinho de lanches onde vendo hot dogs ao preço de R$ 1,50, e planejo vender 80 unidades por dia útil, estou esperando uma receita mensal de R$ 2.400,00. Se o custo unitário do meu hot dog é de R$ 1,00, espero ter um custo mensal de R$ 1.600,00, e um lucro de R$ 800,00.<br /><br />Ora, muita coisa pode acontecer e impactar o valor do meu lucro. O preço dos insumos pode subir, um concorrente pode me forçar a baixar os preços e eu posso ter um volume de vendas diferente do esperado. Todos esses são fatores de risco.<br /><br />Quando reduzimos o risco a um número, normalmente estamos nos referindo ao desvio padrão que o valor do lucro pode ter. Assim, um risco de 10% no meu lucro de R$ 800,00 significa que há grande chance do valor do lucro se situar no intervalo de R$ 720,00 à R$ 880,00. Quanto menor o risco, mais estreito será esse intervalo.<br /><br />O primeiro passo para o desenvolvimento de uma estratégia eficaz é a identificação do risco. É preciso saber que existem riscos sistemáticos, riscos não sistemáticos, riscos do negócio e riscos estratégicos.<br /><br />Os riscos sistemáticos (ou não-diversificáveis) normalmente se referem a riscos macro-econômicos, políticos ou sociais, que impactam na variação de juros, inflação, percepção de mercados, barreiras tarifárias e outros. Inflação pode aumentar o preço dos insumos do meu hot dog, o que faria com que eu repassasse esses custos para o preço do produto e, talvez, impactasse em queda do volume vendido.<br /><br />Já os riscos não-sistemáticos são chamados de diversificáveis, pois se referem a particularidades de um segmento, de uma entidade ou de uma classe de investimento. Em um mundo preocupado com uma alimentação mais saudável, é possível que a demanda por hot dogs caia no longo prazo. Como a diversificação de uma carteira de investimentos pode eliminar ou reduzir os riscos não-sistemáticos, eu deveria investir parte dos meus lucros em um outro negócio, que compensasse perdas no carrinho de lanches.<br /><br />O risco estratégico é aquele que a entidade corre para obter vantagem competitiva. Exemplos dessa classe de riscos são o desenvolvimento de novos produtos, a entrada em um novo mercado e ações de marketing. Buscando diferenciação, acrescentei um molho apimentado no hot dog, o que pode trazer novos clientes ao negócio, mas também pode afastá-los. De qualquer forma, é fundamental ter uma estratégia e estar disposto a correr seus riscos.<br /><br />Por último, o risco do negócio ou risco operacional é aquele que está relacionado com problemas tecnológicos, má administração, falta de controles e falha humana.<br /><br />O segundo passo é a quantificação do risco. Técnicas baseadas no VaR (Value at Risk), metodologia desenvolvida pelo JPMorgan em 1994, Teoria das Opções Reais e Análise de Cenários são algumas das ferramentas que devem ser estudadas, adaptadas e aplicadas aos riscos identificados. Cenários de estresse devem ser pensados para quantificar o tamanho do estrago que determinados riscos podem produzir.<br /><br />Poderíamos pensar, por exemplo, em um cenário onde a demanda por hot dogs cai 50%, ou ainda, em outro onde o preço de venda cai, mas os custos não.<br /><br />Após a identificação e a quantificação dos riscos, o terceiro passo é arquitetar a estratégia de hedge (proteção) da corporação. Uma estratégia eficaz deve levar em conta não só os riscos, mas os objetivos e a cultura da organização. <br /><br />Riscos financeiros ou de preços podem ser eliminados ou mitigados através de transações com derivativos ou instrumentos financeiros não-derivativos que produzam efeito oposto ao da exposição. Os riscos não-financeiros podem ser mitigados com ações de entrada, saída, aumento ou redução de participação em determinado negócio/ segmento, por exemplo. Deriva de decisões estratégicas, e não meramente técnicas.<br /><br />O quarto e último passo para uma gestão eficaz de riscos é o controle. A efetividade da estratégia de hedge deve ser projetada antes e acompanhada durante sua execução. Uma estratégia eficaz é aquela que mitiga riscos de forma eficiente, com o menor custo possível, o que não é tarefa fácil, é verdade.<br /><br />A eliminação completa dos riscos é impossível, e nem deveria ser desejada. É sempre bom lembrar que não existe oportunidade sem risco. O desafio é equilibrar a equação de risco e retorno de forma que atenda adequadamente às expectativas do investidor, de forma justa, ética e, como não poderia deixar de ser, empreendedora.<br /><br />Texto de Eric Barreto, publicado originalmente no Financial Web, sob o título "Quatro passos para uma gestão eficaz de riscos" (http://www.financialweb.com.br/noticias/index.asp?cod=70024), em julho/2010.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-21284682415523216612010-07-23T08:55:00.000-07:002010-07-23T08:57:33.803-07:00Fator diversifica e cria área para segmento imobiliárioPor Alessandra Bellotto, de São Paulo<br />22/07/2010<br /><br />Roberto Jayme/Photonews<br /> <br /><br />Valdery Albuquerque: operações atraíram não só clientes private do próprio Fator como também de outros bancos<br />O Banco Fator, com forte atuação no segmento corporativo e de transações estruturadas, está diversificando seus negócios. Acaba de estrear no mercado de fundos imobiliários, com uma oferta de R$ 100 milhões do Fator Verita. A operação marca a conclusão do projeto iniciado há dois anos, com a contratação de Valdery Albuquerque para estruturar uma área de ativos financeiros de base imobiliária. <br />Albuquerque - que tem no currículo a presidência da Caixa Econômica Federal e da Nossa Caixa - conta que o objetivo do Fator era aumentar o portfólio de produtos do banco com opções atraentes do ponto de vista de retorno, mas com risco controlado. Depois de estruturar a área e montar a equipe, que hoje conta com sete pessoas dedicadas, deu-se início à primeira fase do plano, com a coordenação de duas ofertas de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), em fevereiro e março deste ano. <br />"A iniciativa teve impacto muito positivo para o banco, uma vez que as operações não só atraíram clientes ativos do segmento private do Fator como trouxeram novos investidores para a casa", afirma o executivo. Depois das duas iniciais, o Fator já distribuiu mais cinco emissões de CRIs e há outras cinco no forno.<br />Esses títulos, segundo Albuquerque, oferecem retornos atraentes com uma estrutura de risco adequada, já que representam recebíveis com origem em contratos de imóveis com alienação fiduciária, além da isenção de imposto de renda no rendimento para pessoa física. A falta de liquidez, contudo, é um problema, mas o lançamento de fundos para investir nesses papéis pode contribuir para ampliar o mercado secundário.<br />Para fechar o projeto, faltava entrar na estruturação de fundos imobiliários. Por que então não unir a expertise de análise de risco de CRI com um fundo imobiliário, que amplia o acesso de investidores aos certificados pelo tíquete menor de investimento? "Nosso cliente não quer, necessariamente, colocar R$ 300 mil (valor mínimo de aplicação) em um único CRI", diz Albuquerque. <br />Sem contar a dificuldade de análise desse tipo de operação. O Fator Verita, fundo que vai aplicar em CRIs, oferece uma análise profissional dos títulos, além de diversificação e aplicação mínima de R$ 20 mil, segundo o prospecto arquivado na CVM. Outra demanda do investidor atendida pelo fundo, que tem prazo de 12 anos, é a distribuição semestral dos rendimentos, já que os CRIs pagam juros mensais. A rentabilidade-alvo da carteira é a variação do IGP-M mais 8% ao ano. Vale lembrar que, como a carteira terá as cotas negociadas em bolsa, também há o benefício da isenção de IR para a pessoa física.<br />E tem mais fundo por aí. Até o fim do ano, o plano é lançar mais uma carteira imobiliária, desta vez para investir no desenvolvimento de empreendimentos comerciais, como shopping centers. O público-alvo, nesse caso, é o investidor mais sofisticado, como os institucionais.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-68298051827551667312010-07-23T08:44:00.000-07:002010-07-23T08:46:19.630-07:00Contabilidade: Sob pressão, Iasb e Fasb criam plano de trabalho resumidoContabilidade: Sob pressão, Iasb e Fasb criam plano de trabalho resumido. 23/07/2010<br />Comissões revisam plano para padrão global<br /><br />Por Rachel Sanderson e Nikki Tait, Financial Times, de Londres e de Bruxelas<br />Valor Econômico – 25/06/2010<br /><br />Os principais encarregados pelas regras contábeis divulgaram um plano de trabalho resumido para criar um conjunto único de padrões mundiais de contabilidade. A ideia é tentar recolocar nos trilhos as titubeantes negociações sobre a questão, em meio às pressões de executivos e autoridades de regulamentação bancária.<br />A convergência dos padrões contábeis internacionais assumiu uma importância incomum, já que conseguir fazer com que os bancos usem as mesmas regras em seus balanços (por exemplo, ao contabilizar suas taxas de alavancagem), e tornou-se fundamental nos planos de reforma bancária.<br />O Conselho de Padrões de Contabilidade Internacional (Iasb, na sigla em inglês) e o Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (Fasb) vêm sendo criticados desde que indicaram no início deste mês não terem condições de cumprir o prazo estipulado pelo Grupo dos 20 países mais industrializados (G-20), de convergir as regras até junho de 2011.<br />No plano de trabalho revisado divulgado antes do encontro de cúpula do G-20, marcado para este fim de semana em Toronto, Iasb e Fasb informaram que se concentrarão em concluir alguns projetos que são vistos como tendo relação direta com a crise financeira e que são considerados importantes para servir de base para uma reforma bancária até junho de 2011.<br />“Uma preocupação importante no front da regulamentação é o fracasso até agora em se obter uma convergência significativa dos padrões contábeis”, afirmou o presidente do Citigroup, William Rhodes.<br />O foco agora estará em concluir projetos como a convergência no tratamento contábil de instrumentos financeiros, arrendamentos, uso do valor justo e contabilidade de marcação a mercado. Mais de cinco outros projetos serão adiados. Os dois órgãos também divulgaram, pela primeira vez, uma versão preliminar conjunta da questão da questão do reconhecimento da receita, sinal do grau de colaboração entre ambos.<br />O presidente da Fasb, Bob Herz, afirmou que a proposta “representa um marco fundamental” nos “esforços conjuntos para aperfeiçoar e convergir” as regras contábeis usadas nos Estados Unidos e o padrão usado internacionalmente em grande parte dos outros países.<br />Os dois conselhos ressaltaram, no entanto, que no caso dos instrumentos financeiros, o mais controverso desses projetos, sua meta é a comparabilidade – em oposição à convergência. “Entendemos as dificuldades com as quais nos deparamos para reconciliar nossas visões diferentes sobre esse projeto”, informaram os conselhos.<br />Mary Tokar, à frente do grupo de convergência dos padrão internacional IFRS na KPMG, afirmou que o plano de trabalho revisado indica que, após não conseguir alinhar tudo perfeitamente, os conselhos decidiram “concentrar-se nas grandes questões relacionadas à crise com as quais todos estavam preocupados”. “Decidiram não deixar as grandes ambições atrapalharem”, disse.<br />Paralelamente, em outro sinal da melhora na relação entre os dois conselhos, a longa disputa entre União Europeia e EUA sobre os padrões de inspeção da auditoria pode ser superada na sexta-feira, quando o comitê de auditoria do bloco econômico votará o abrandamento das regras que impedem o intercâmbio dos documentos conhecidos como papéis de trabalho da auditoria.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-35533145010425169882010-06-24T06:26:00.000-07:002010-08-13T20:30:36.078-07:00A contabilidade a valor justo e a crise financeira mundial<blockquote><span style="font-size:0;"></span></blockquote><p align="justify">Entre os anos de 2008 e 2009, realizei uma pesquisa sobre o impacto da contabilidade a valor justo na crise financeira mundial. Na busca dos culpados pela crise, a contabilidade a valor justo foi colocada em cheque, não só pela subjetividade que carrega o conceito do fair value, mas também por criar um suposto “efeito espiral”.</p><p align="justify">Conversei com alguns dos maiores nomes em economia e finanças do Brasil, com o objetivo conhecer sua percepção sobre a contabilidade a valor justo e seus possíveis impactos na deflagração ou no agravamento da crise. Propositalmente, não entrevistei contadores, pois era a opinião do mercado que interessava, e esta deveria ponderar o critério contábil como um entre vários fatores, em vez de ter aquele como foco principal. </p><p align="justify">Fair value ou valor justo é um valor de saída, representado por um valor de mercado ou uma estimativa deste. Contabilizar ativos e passivos pelo valor justo significa abandonar a objetividade do custo histórico em favor de uma informação teoricamente mais relevante, porém, com maior risco de subjetividade. </p><p align="justify">Antes da crise, instituições americanas acumulavam ativos lastreados em crédito hipotecário, e por negociar ativa e frequentemente esses papéis, registrava-os contabilmente pelo valor justo. No período da crise, quando o mercado para esses ativos deixou de existir, seu preço caiu vertiginosamente, e as instituições que utilizavam o valor justo como critério contábil foram obrigadas a reconhecer grandes perdas. </p><p align="justify">O tal efeito espiral sugere que, cada vez que alguma companhia divulga o valor justo dos seus ativos, cria uma nova base de preço para negociação, fazendo com que os próximos negócios sejam realizados por preços ainda mais baixos, em períodos de crise, ou mais altos, em períodos de euforia. Assim, a contabilidade a valor justo teria um efeito pró-cíclico, não desejável.<br />Segundo publicações dos órgãos internacionais de normatização contábil (IASB e FASB) no final do ano de 2008, o problema não estava no conceito do fair value, mas na sua aplicação. Contabilizar os ativos desvalorizados pelo valor justo fazia sentido, porém, o valor justo em um mercado sem liquidez não deveria se basear em uma cotação, mas considerar a verdadeira expectativa do valor de liquidação desses ativos. </p><p align="justify">Os entrevistados da citada pesquisa foram quase unânimes em inocentar a contabilidade a valor justo, enfatizando, ao contrário, os benefícios de ter uma informação mais relevante. </p><p align="justify">O Professor Antônio Delfim Netto, ex-Ministro da Fazenda, acredita que “o efeito de avaliar um ativo pelo valor de mercado não teve nenhum papel relevante na deflagração ou agravamento da crise. A possibilidade de fazer operações fora do balanço, isso sim, foi um problema”. </p><p align="justify">Gustavo Loyola também não enxerga nada que aponte a contabilidade a valor justo entre os culpados pela crise. Segundo ele, “para atingir metas de inflação, os Bancos Centrais Mundiais se sentiram confortáveis em manter taxas de juros baixas, não se importando com os preços dos ativos financeiros”. De acordo com o ex-presidente do Banco Central, “esse ambiente de “fartura” leva a um comportamento menos avesso ao risco pelos agentes econômicos, isto é, esses stakeholders se tornam mais otimistas. Em tempos de exuberância, só existe memória do passado recente, e não dos tempos de maior risco, o que torna os investidores mais agressivos em termos de assunção de riscos”. </p><p align="justify">O ex-Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, em concordância com Gustavo Franco, ex-Presidente do Banco Central do Brasil, acredita que “existia um incentivo perverso decorrente da forma de remuneração dos executivos de instituições financeiras, que eram bonificados pelo lucro das instituições, independentemente do fato de essas operações se tornarem ruinosas ou não no futuro”. Portanto, a teoria desses dois especialistas também desconsidera o fair value accounting como um dos culpados pela crise. </p><p align="justify">Outro fator-chave citado na pesquisa foi a regulamentação deficiente. De acordo com Maria Helena Santana, atual presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “o ambiente regulatório, em direção à desregulamentação, não estava preparado para prevenir ou controlar a evolução do mercado”. </p><p align="justify">Entre os fatores considerados relevantes para a deflagração da crise mundial, encontramos aspetos relacionados ao gerenciamento de riscos e à complexidade dos instrumentos financeiros modernos. De acordo com o ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea Investimentos, Arminio Fraga, “a administração de risco tinha se tornado, ilusoriamente, uma ciência exata, e prometia um grau de controle muito maior do que era possível na realidade”. </p><p align="justify">Assim, ficou documentada a pouca relevância do critério de avaliação contábil pelo valor justo como um dos culpados pela crise financeira mundial de 2008. Longe de ser unanimidade na classe contábil, a contabilidade a valor justo segue firme e forte, com novos esclarecimentos normativos e exigências de divulgação por parte do FASB e do IASB. No Brasil, Alexsandro Broedel Lopes, Professor da FEA-USP e Diretor da CVM, é enfático: “Para instrumentos financeiros, especialmente derivativos, não há outro critério de mensuração além do valor justo. Retornar ao custo histórico seria regredir ao tempo em que esses instrumentos ficavam fora do balanço”. </p><p align="justify">A pesquisa deu origem a um artigo científico, aprovado no Congresso USP de Contabilidade de 2010, o qual está disponível na íntegra em <a href="http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos102010/23.pdf">http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos102010/23.pdf</a>. </p><p align="justify">Texto de Eric Barreto, Professor de Contabilidade e Finanças e Gerente Senior da FBM Consulting.<br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-13615697327716227612010-05-11T16:11:00.000-07:002011-04-28T06:46:59.158-07:00Convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2010O assunto não tem nenhuma relação com a proposta deste blog, porém, achei interessante incluí-lo, pois é do interesse de qualquer brasileiro, inclusive daqueles que não gostam tanto de futebol.<br />Aqui estão os 23 jogadores convocados pelo Técnico Dunga para a Copa de 2010.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFgZtDImddnGZh6kPln7zRr-gdeLItRVEmM5Rv3O5-fiekAFMi_owAC2OxeXPevS9abrDdT2K1-XJw-yDb-QDFsA9pl3LTnSbRp1vCeb7mvubS9f7OflCIR09hEDtM8POpE3DYkN7gWis/s1600/convocacaodunga.png"></a><br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6wQ_OqwHk_XOJczo0Mv-csue5FdfQGIgZupNq5F7r-imw5GEE-Z9vOH5eAg6f__KNakJRLXMeOX-8IesPw8SPPdGSb-SlIcCmFC0g7pyQU-kZbbDVeOhpZeHkEWfY2bXVVHmDutOkIuo/s1600/convocacaodunga.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 356px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470160682421421922" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6wQ_OqwHk_XOJczo0Mv-csue5FdfQGIgZupNq5F7r-imw5GEE-Z9vOH5eAg6f__KNakJRLXMeOX-8IesPw8SPPdGSb-SlIcCmFC0g7pyQU-kZbbDVeOhpZeHkEWfY2bXVVHmDutOkIuo/s400/convocacaodunga.png" /></a><br /><br />E abaixo, a lista dos 7 suplentes, que entrarão no grupo em caso de lesões.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGXKgkhDhVbBtj7W3x1O0dsQzePHjh9GfQHhif24hh-c0An5XYv40hJPXiu6FVQovHMqwhJ0Y19gHtIycnKT745h-kIjWnUnm9YIweCFM91gOeAKCR9LTAtwXeRXBJmGusPLfoOPSNc7o/s1600/convocacao7suplentes.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 243px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5470161221019381058" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGXKgkhDhVbBtj7W3x1O0dsQzePHjh9GfQHhif24hh-c0An5XYv40hJPXiu6FVQovHMqwhJ0Y19gHtIycnKT745h-kIjWnUnm9YIweCFM91gOeAKCR9LTAtwXeRXBJmGusPLfoOPSNc7o/s320/convocacao7suplentes.png" /></a> Particularmente, acho que a tão repetida "coerência" da qual fala o técnico Dunga tem muito de teimosia. Convocar jogadores que estão na reserva dos clubes onde atuam, e deixar de chamar Diego Tardelli (Cruzeiro), Ronaldinho Gaúcho (Milan), Neymar (Santos), Ganso (Santos), Hernanes (São Paulo), Vitor (Goleiro do Grêmio) ou Fábio (Goleiro do Cruzeiro), que estão no seu melhor momento, apesar de coerente, não me parece racional.<br /><br /><br />Mas vamos lá... a lista está aí e vamos ter que torcer para o Dunga e seus jogadores.<br /><br />Eric Barreto.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-47325735057456412162010-04-30T06:47:00.000-07:002010-04-30T06:53:54.869-07:00Resolução 3.853 - Demonstrações Intermediárias no Padrão IFRSRESOLUCAO 3.853 <br /> --------------- <br /> <br /> Dispõe sobre a elaboração e<br /> divulgação de demonstrações<br /> contábeis consolidadas<br /> intermediárias com base no padrão<br /> contábil internacional emitido pelo<br /> International Accounting Standards<br /> Board (IASB), e dá outras<br /> providências. <br /> <br /> O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº<br />4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho<br />Monetário Nacional, em sessão realizada em 29 de abril de 2010, com<br />base no art. 4º, inciso XII, da referida lei, e tendo em vista o<br />disposto no art. 61 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, <br /> <br /> R E S O L V E U : <br /> <br /> Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições<br />autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, constituídas<br />sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir<br />comitê de auditoria nos termos da regulamentação em vigor que<br />divulgarem demonstrações contábeis consolidadas intermediárias, devem<br />observar os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting<br />Standards Board (IASB), traduzidos para a língua portuguesa por<br />entidade brasileira credenciada pela International Accounting<br />Standards Committee Foundation (IASC Foundation). <br /> <br /> § 1º As demonstrações de que trata o caput devem ser<br />divulgadas acompanhadas do relatório de revisão limitada do auditor<br />independente. <br /> <br /> § 2º A instituição deve manter à disposição do Banco<br />Central do Brasil, pelo prazo mínimo de cinco anos, documentação<br />comprobatória da elaboração e divulgação das demonstrações contábeis<br />consolidadas intermediárias. <br /> <br /> Art. 2º Fica facultada às instituições referidas no art.<br />1º a apresentação comparativa das demonstrações contábeis<br />consolidadas intermediárias previstas nesta resolução para o<br />exercício social de 2010. <br /> <br /> Art. 3º As instituições de que trata o art. 1º, para fins<br />de elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas,<br />devem observar a efetiva data de vigência dos pronunciamentos<br />emitidos pelo IASB. <br /> <br /> Parágrafo único. A adoção antecipada dos pronunciamentos<br />previstos no caput está condicionada à previsão normativa específica.<br /> <br /> Art. 4º Fica dispensada a divulgação do balanço de<br />abertura das demonstrações contábeis consolidadas, de acordo com os<br />pronunciamentos emitidos pelo IASB. <br /> <br /> Art. 5º Esta resolução entra em vigor na data de sua<br />publicação. <br /> <br /> Brasília, 29 de abril de 2010.<br /> <br /> <br /> <br /> <br /> Henrique de Campos Meirelles <br /> PresidenteUnknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-66164425725743499542010-03-13T12:23:00.000-08:002010-03-13T12:50:41.108-08:00IFRS 8 - Informações por Segmentos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtLfOKLGx0aVdb7rivI06tIbfLjWwMJQHgPqvcHRBLAnmKGT7rw88OZkd8fnCQ2oeBpRbQXepAPYkw6qcA7ku4nQjZUiVD9AxOkxmrpnch604XjvyH0WBv7tLDvLf5XCDnZiZXqerkz7M/s1600-h/industriaconstrucao.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 239px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtLfOKLGx0aVdb7rivI06tIbfLjWwMJQHgPqvcHRBLAnmKGT7rw88OZkd8fnCQ2oeBpRbQXepAPYkw6qcA7ku4nQjZUiVD9AxOkxmrpnch604XjvyH0WBv7tLDvLf5XCDnZiZXqerkz7M/s320/industriaconstrucao.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448223679673008514" /></a><br />A IFRS 8 – Operating Segments – é uma das mais recentes entre as normas internacionais. Seu objetivo é o de estabelecer requerimentos de evidenciação de informações sobre segmentos operacionais de uma entidade, e também sobre seus produtos, serviços, áreas geográficas e principais clientes.<br />Tal norma é fruto do processo de convergência entre IASB (IAS 14) e FASB (SFAS 131) e entrará em vigor, por períodos anuais, a partir de primeiro de janeiro de 2009.<br />Segmentos operacionais podem ser definidos como os componentes de uma entidade sobre os quais informações financeiras segregadas estão disponíveis para avaliação regular por parte dos gestores ao decidir como alocar recursos e medir desempenho.<br />A norma requer divulgação de informações sobre as receitas derivadas de seus produtos ou serviços, sobre os países em que têm receitas e retêm ativos, e sobre os principais clientes, independentemente se as informações são usadas para tomada de decisão pelos gestores. Entretanto, ela não exige que a empresa divulgue informações que não são preparadas para uso interno, se as informações necessárias não estão disponíveis e se o custo para obtê-las for excessivo. <br />A empresa deve fornecer informações descritivas sobre como os segmentos operacionais são determinados e os produtos e serviços que são fornecidos pelos segmentos, além das diferenças entre as mensurações usadas na divulgação de informações por segmentos daquelas usadas nas demonstrações financeiras. Geralmente, a informação financeira é requerida para ser divulgada na mesma base usada internamente pelos gestores do negócio.<br /><br /><br />Autor: Camila Boscov, Professora Universitária<br />Publicado originalmente em 04/04/2008Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-32587068045742326092010-03-13T12:17:00.000-08:002010-03-13T12:21:23.260-08:00Estrutura Conceitual Básica da ContabilidadeAtravés da deliberação 539, a CVM aprovou a Estrutura Conceitual para Elaboração de Demonstrações Contábeis elaborada pelo CPC, assim como tornou obrigatória a sua aplicação, a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2008.<br /><br />Entre os principais objetivos da Estrutura Conceitual, destacam-se: suportar o desenvolvimento de pronunciamentos técnicos, a elaboração e a interpretação de demonstrações financeiras, e o auxílio para a formação de opinião do auditor independente.<br /><br />O documento declara como usuários da informação contábil: investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público.<br /><br />Sobre o objetivo das demonstrações contábeis, menciona o fornecimento de informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica, além da apresentação de resultados da atuação da Administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados.<br /><br />Como pressupostos básicos são elencados velhos conhecidos, como o Regime de Competência, a Continuidade, a Compreensibilidade, a Relevância, a Materialidade, a Neutralidade, a Prudência, a Integridade, a Comparabilidade e a Confiabilidade (para ser útil, a informação precisa estar livre de erros ou vieses). Também figuram alguns pressupostos não tão conhecidos do público geral, como a “Representação adequada”, pressuposto de que para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar, e a “Primazia da essência sobre a forma”. Este último pressuposto não é necessariamente novo na teoria contábil, porém, a legislação societária brasileira, há tempos acorrentada por normas fiscais, privilegiava a forma, ou seja, vale o que está escrito. Com a aplicação deste pressuposto, os eventos deverão figurar na contabilidade de forma que representem sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal.<br /><br />Os elementos patrimoniais (Ativo, Passivo e PL) e de desempenho (Receitas e Despesas) foram definidos, conforme abaixo:<br /><br />(a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade;<br />(b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos;<br />(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.<br />(a) Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade; e<br />(b) Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.<br /><br />O documento elaborado pelo CPC e validado pela CVM deverá servir de base para dirimir dúvidas conceituais. Apesar de sintético, por resumir tantos conceitos em apenas 26 páginas, o documento ilumina o caminho daqueles que se iniciam no estudo da “nova contabilidade”.<br /><br />Autor: Eric Barreto<br />Publicado originalmente em 31/03/2008Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-48388892458673759612010-01-12T12:31:00.000-08:002010-01-12T12:41:51.959-08:00Você sabe o que é XBRL?<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr2-Ob-OMVINnGPbfJEhVlWyEyFFHSScEz5WBB6HMs_dtMLrkHwJC0I6GZE9rFs5fzVqkEuSTj92JL899pTYaDBR1Xf83A2fa-w01aueTt2kXYG1OHWYowzLIPuovNbLFe4ea-Im_lSrA/s1600-h/image014.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425954903470630498" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 217px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr2-Ob-OMVINnGPbfJEhVlWyEyFFHSScEz5WBB6HMs_dtMLrkHwJC0I6GZE9rFs5fzVqkEuSTj92JL899pTYaDBR1Xf83A2fa-w01aueTt2kXYG1OHWYowzLIPuovNbLFe4ea-Im_lSrA/s320/image014.jpg" border="0" /></a><br />
<br /><div>O XBRL (eXtensible Business Report Language), linguagem derivada do XML (eXtensible Markup Language), é uma linguagem para a comunicação eletrônica do negócio e dos dados financeiros utilizada em todo o mundo. Com ele, as informações financeiras divulgadas através de formato eletrônico pelas companhias prometem maior facilidade em seu manuseio e compilação.<br /><br />O objetivo principal do XBRL é facilitar a divulgação de uma ampla gama de conteúdo contábil-financeiro para que possam ser facilmente compartilhados, compreendidos e manuseados pelos usuários dessas informações<br /><br />O XBRL pode ser entendido como um sistema de relatórios aberto, que é construído para acomodar a preparação e a troca eletrônica de relatórios de negócio ao redor de todo o mundo. O responsável pela linguagem XBRL é o XBRL International, um consórcio criado inicialmente pelo AICPA (EUA).<br /><br />Um aspecto prático interessante é a possibilidade de um usuário de relatórios financeiros acessar as informações de seu interesse em um formato único e padronizado, no idioma que lhe for mais conveniente. Assim, uma empresa brasileira poderá elaborar suas demonstrações em língua portuguesa e publicá-las na internet, enquanto um investidor internacional poderá analisar a mesma informação em inglês, alemão, italiano, japonês ou francês.<br /><br />Taxonomia: Segundo o Professor Dr. Edson Luiz Riccio, o termo “taxonomia”, na Biologia é a classificação de um organismo em hierarquias de agrupamentos, do geral para o particular, que representa as reflexões evolucionais e morfológicas. O autor explica que a taxonomia do XBRL funciona como um dicionário que fornece definições para padronizar as informações dos relatórios financeiros, e é construída a partir de uma estrutura hierárquica. Essa estrutura contém as descrições dos dados numéricos e textuais a serem reportados em cada caso específico. Riccio explica taxonomia através da figura que ilustra este artigo.<br /><br />A dificuldade na construção da taxonomia decorre da complexidade que existe quando se pensa em relatórios financeiros de diferentes tipos de organização, que devem seguir padrões, regras e regulamentos de diferentes países, e que contêm diferentes tipos de informações.<br /><br />Autor: Eric Barreto<br />Publicado originalmente em 15/03/2007</div>
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<br /><div>Principal fonte consultada: O XBRL – Conceituação e aplicação. in RICCIO, Edson Luiz; SILVA, Paulo Caetano; SAKATA, Marici Gramacho. XBRL – A divulgação de informações empresariais.</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-45614251586570083072010-01-12T12:29:00.000-08:002010-03-13T13:09:21.654-08:00Resolução 3786 do CMN<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimFutYpv8kb7QS3gT5iLapCEidRbjxbDPOdVFvkstdrNndAmbF1XGk0uQSTJjRx3IU5lTUt-6PSp_YcxNIgCeSWlJmfOoLEuzXZ6YM9vkKwfN9O9d5Fki0cJDuCl4gSnsoUz5hGLt4OH0/s1600-h/banco-central.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimFutYpv8kb7QS3gT5iLapCEidRbjxbDPOdVFvkstdrNndAmbF1XGk0uQSTJjRx3IU5lTUt-6PSp_YcxNIgCeSWlJmfOoLEuzXZ6YM9vkKwfN9O9d5Fki0cJDuCl4gSnsoUz5hGLt4OH0/s320/banco-central.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448228520718399410" /></a><br />No último dia 3 de dezembro, o Departamento de Normas do Banco Central do Brasil foi representado pelo Sr. Sérgio Odilon dos Anjos (Chefe do DENOR) e a pela Sra. Silvia Marques (Chefe Adjunto do DENOR) em reuniões na ABBI e na FEBRABAN. <br /><br />O tempo de 1 hora e 30 minutos foi bastante curto para o número de pessoas presentes, mas de qualquer forma, vários assuntos foram endereçados, dos quais destaco os seguintes:<br /><br />Circular 3472<br /><br />Foi ressaltado que as demonstrações em IFRS são exigências ADICIONAIS, não substituindo os procedimentos atuais, e que essas demonstrações devem ser disponibilizadas no site da instituição financeira.<br /><br />Resolução 3786<br /><br />Art. 1º “... adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), traduzidos para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela IASC Foundation”. <br /><br />Foi admitido que a base para a elaboração dos balanços consolidados deve ser a tradução feita pelo IBRACON, mesmo que esta esteja atrasada em relação à última atualização do IASB.<br /><br />Art. 2º “Fica facultada às instituições referidas no art. 1º a apresentação comparativa das demonstrações contábeis consolidadas previstas nesta resolução para a data-base de 31 de dezembro de 2010.” <br /><br />O BCB ressaltou que essa dispensa é facultativa, e não obrigatória, e também que o auditor pode ressalvar as demonstrações em IFRS da entidade que não apresentar o comparativo, já que a IFRS 1 o exige. O BCB deve avaliar a publicação de um esclarecimento sobre este assunto, pois a dispensa da demonstração comparativa muda a data do balanço de abertura, o que pode causar distorções que talvez prejudiquem a comparabilidade das demonstrações financeiras mesmo no longo prazo.<br /><br />Art.4º“O BCB disciplinará os procedimentos adicionais a serem observados na elaboração e divulgação das informações de que trata esta resolução, podendo, inclusive, indicar o critério contábil a ser observado pelas instituições referidas no art. 1º, quando houver mais de uma opção prevista no padrão contábil internacional”. <br /><br />Perante as instituições financeiras, o BCB é soberano às demais instituições normatizadoras, em respeito à Lei 4595/64. Com esta afirmação, foi citado como exemplo o caso da Reserva de Reavaliação, extinta pela Lei 11.638. Se o BCB não se pronunciar especificamente sobre este assunto, a reavaliação continuará sendo um artifício legal para as instituições financeiras no seu balanço consolidado.<br /><br />Preocupado em fazer uma transição suave e responsável, com prazo adequado, e ponderando custos versus benefícios, o BCB vê a possibilidade de ampliar o escopo de divulgação do consolidado IFRS para as demais instituições financeiras, porém ainda não há data para isso. Quanto aos balanços individuais, a partir de 2010, o BCB deve recepcionar os CPC/NPC emitidos e conduzir um processo gradual para reduzir as assimetrias. A área de Fiscalização do BCB deve fazer (ou pedir) uma análise dos impactos dos pronunciamentos do IASB para cada instituição. <br /><br />IFRS 9: Questionados sobre a possibilidade de as instituições abrangidas pela Res. 3786 anteciparem a implantação da IFRS 9, o pronunciamento do IASB que substitui a IAS 39, os representantes do BCB foram bem enfáticos: Não, pois a antecipação poderia criar muitas distorções, como acabou acontecendo com a Res. 3533.<br /><br />Custos de observância: O BCB entende que, por ser uma exigência adicional, o IFRS deve aumentar o custo de elaboração de demonstrações financeiras, mas por outro lado, deve reduzir o custo de captação. Eles estão estudando uma simplificação das IFTs (Informações Financeiras Trimestrais), em especial dos quadros consolidados (4040/4050), para evitar conflitos com o consolidado IFRS.<br /><br />Postergações da Res. 3533, normativo que trata da contabilização de cessões de crédito: A primeira postergação, de janeiro de 2009 para janeiro de 2010, foi justificada pelo ambiente de crise, enquanto a segunda, de janeiro de 2010 para janeiro de 2011, foi justificada pelas mudanças técnicas que estão ocorrendo no IASB, no que tange a este assunto.<br /><br />Autor: Eric Barreto<br />Publicado originalmente em 09/12/2009Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-88381314821358046232010-01-12T12:27:00.000-08:002010-03-13T13:17:41.811-08:00Deliberação 603 da CVM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikDxWEBQHOetgfz-vurS5_ad_wcJMT0Ot_gKni6P3rkO7U50i8BDDsJcv5LzRgetlD42X99Vwtx7yvaOAmF9wRM1SEkwmrq89cxQwOUIpTRUkdQXnaqrZwqnOSWyRefcyquqXFt8aG36Q/s1600-h/logo+cvm+B.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 157px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikDxWEBQHOetgfz-vurS5_ad_wcJMT0Ot_gKni6P3rkO7U50i8BDDsJcv5LzRgetlD42X99Vwtx7yvaOAmF9wRM1SEkwmrq89cxQwOUIpTRUkdQXnaqrZwqnOSWyRefcyquqXFt8aG36Q/s320/logo+cvm+B.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448230648756950434" /></a><br /><br />No último dia 10 de novembro, a CVM publicou a Deliberação 603, que dispõe sobre a apresentação das demonstrações consolidadas nos ITR (Formulários de Informações Trimestrais).<br /><br />O documento começa falando sobre o cronograma de pronunciamentos do CPC, que previa a emissão, até 30 de setembro de 2009, de todos os pronunciamentos necessários para completar o processo de convergência contábil. Em função de imprevistos, o CPC atrasou o cronograma, mas acabou antecipando para 2009 a emissão de diversas Interpretações Técnicas para implementação também em 2010.<br /><br />Com isso, resolveu facultar às companhias abertas a apresentação dos ITR durante o exercício de 2010 de acordo com as normas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2009 (Art. 1º).<br /><br />Caso opte por esta faculdade, a entidade deve divulgar esse fato em nota explicativa. Além disso, também deve publicar uma estimativa dos possíveis efeitos no seu patrimônio líquido e no resultado, ou ainda, esclarecimentos das razões que impedem a apresentação dessa estimativa (Art. 2º).<br /><br />Alternativamente, as companhias abertas podem adotar a totalidade das normas publicadas antecipadamente, nas demonstrações financeiras de 2009, desde que estendidas às demonstrações financeiras de 2008 (Art. 3º)<br /><br />Autor: Eric Barreto<br />Publicado originalmente em 19/11/2009Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-23004088298992051902010-01-12T12:25:00.000-08:002010-01-19T04:44:02.920-08:00Instrução 480 da CVM acaba com o IAN e cria o Formulário de ReferênciaSegundo a CVM, os principais objetivos da Instrução são:<br /><br />i) criar categorias de emissores de acordo com os tipos de valores mobiliários admitidos à negociação; <br />ii) estabelecer regimes de prestação de informações adequados a cada uma das categorias criadas; <br />iii) consolidar as regras que tratam de registro de emissor de valores mobiliários, de modo que os procedimentos de registro, suspensão e cancelamento sejam adequados a cada categoria de emissor;<br />iv) melhorar a qualidade e apresentação das informações periódicas prestadas por emissores de valores mobiliários, para facilitar o entendimento de tais informações por parte do investidor; <br />v) tornar possível que determinados emissores, desde que atendam a certos pré-requisitos, tenham seus pedidos de registro de ofertas de distribuição aprovados com maior celeridade; e<br />vi) mudar os critérios que determinam como um emissor é considerado estrangeiro.<br />Os emissores de valores mobiliários passaram a ser divididos em categoria A e categoria B, com base exclusivamente nos tipos de valores mobiliários admitidos à negociação. Os emissores registrados na categoria A estão autorizados a negociar quaisquer valores mobiliários em mercados regulamentados. Os emissores registrados na categoria B estão autorizados a negociar em mercados regulamentados valores mobiliários que não sejam ações, certificado de depósito de ações ou valores mobiliários que se convertam ou confiram o direito de adquirir ações ou certificados de depósito de ações. As diferentes categorias estão relacionadas a obrigações diferentes.<br />O Art. 13, por exemplo, obriga os emissores registrados na categoria A a colocar e manter as informações periódicas e eventuais em seu website a partir de 1º de janeiro de 2011.<br /><br />Destaco abaixo alguns aspectos relevantes da Instrução nº 480, de 7 de dezembro de 2009, no que se refere à entrega de informações periódicas.<br /><br />O Art. 68 desta Instrução informa que, na data em que esta Instrução entrar em vigor (01/01/2010), ficará revogada, entre outras normas, a Instrução CVM nº 202, de 6 de dezembro de 1993.<br /><br />A Inst. 202 exigia a entrega das seguintes Informações Periódicas:<br />• Demonstrações financeiras auditadas, elaboradas de acordo com Lei 6404/76 e normas da CVM, Art. 16-I;<br />• DFP (Formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas) – Art. 16-II;<br />• IAN (Formulário de Informações Anuais) – Art. 16-IV;<br />• ITR (Formulário de Informações Trimestrais) – Art. 16-VIII.<br /><br />Já a Inst. 480, fala basicamente da entrega das seguintes Informações Periódicas:<br />• Formulário cadastral – Deve ser atualizado sempre que houver alguma alteração, no prazo de 7 dias úteis após fato que gerou a alteração. Anualmente, entre os dias entre os dias 1º e 31 de maio, o emissor deve confirmar que as últimas informações enviadas continuam válidas - Art. 21-I, Art. 22 e Art. 23;<br />• Formulário de referência – Deve ser enviado anualmente, no máximo 5 meses após encerramento do exercício – Art. 21-II e Art. 24.<br />• Demonstrações financeiras auditadas, elaboradas de acordo com Lei 6404/76 e normas da CVM – Deve ser enviada anualmente, no máximo 3 meses após encerramento do exercício – Art. 21-III, Art. 25 e Art. 26;<br />• DFP – Deve ser enviado anualmente, no máximo 3 meses após encerramento do exercício – Art. 21-IV e Art. 28;<br />• ITR – Deve ser entregue no prazo de 1 mês após encerramento do trimestre - Art. 21-V e Art. 29.<br /><br />Comparando os dois documentos sob o aspecto da requisição de informações periódicas, percebe-se que o IAN deixa de existir, sendo substituído pelo Formulário de Referência (FR), que acrescenta, entre outras coisas, as polêmicas informações sobre remuneração de executivos, que já contempla as sugestões que o mercado enviou durante o processo de audiência pública.<br /><br />Segundo a Sra. Luciana Dias, Superintendente de Desenvolvimento de Mercado da CVM, em palestra proferida na BM&F Bovespa no dia 18 de janeiro de 2010, as empresas enxergavam o IAN apenas como uma obrigação regulatória, e não como um meio de comunicação com o mercado. O FR deve se tornar um prospecto permanente, um material de venda, ou seja, um meio de comunicação da empresa com o mercado.<br /><br />Luciana Dias ressalta que, ao exigir informações sobre políticas e procedimentos, a Instrução não prevê punições para as empresas que evidenciarem a ausência de políticas formais, pois trata-se de uma regra de transparência, e não de governança.<br /><br />O programa que receberá as informações dos emissores de valores mobiliários deve estar pronto para receber o Formulário Cadastral em fevereiro, e para receber o Formulário de Referência, em abril. Caso haja necessidade de entregar tais formulários antes de o programa estar disponível, os emissores devem preencher o Formulário Cadastral e o Formulário de Referência, transformá-los em um arquivo no formato pdf e enviá-los por meio do sistema IPE.<br /><br />A Instrução 480 também muda o prazo de entrega do ITR para 1 mês, contado da data de encerramento de cada trimestre. No entanto, o prazo atual de 45 dias foi mantido até 31/12/2011, sob a justificativa de permitir um tempo maior para a adaptação ao processo de convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional.<br /><br />Autor: Eric Barreto<br />Publicado originalmente em 17/12/2009 e atualizado em 19/01/2010Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1288993897371307240.post-73169298967353633062010-01-12T12:23:00.000-08:002010-03-13T13:01:30.236-08:00Alexsandro Broedel será nomeado diretor da CVM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEhG_h_Sj-aXoU-PxQ1oxFMnlc9uP8LquzXakHwHvQr_NnCE5Z17JpyrmOS66qgMSgncX5jXx9KMZtx5zel_-8pgwjE070PTm3mFZVxg7IyyOzD-PIG9IKU89qvDieq7OTv3la1VaoSpc/s1600-h/Prof-Alexsandro-Broedel.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 85px; height: 85px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEhG_h_Sj-aXoU-PxQ1oxFMnlc9uP8LquzXakHwHvQr_NnCE5Z17JpyrmOS66qgMSgncX5jXx9KMZtx5zel_-8pgwjE070PTm3mFZVxg7IyyOzD-PIG9IKU89qvDieq7OTv3la1VaoSpc/s320/Prof-Alexsandro-Broedel.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5448226483365227986" /></a><br />O contabilista Alexsandro Broedel Lopes, de 35 anos, será o novo diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no lugar de Eliseu Martins, que está deixando a autarquia.<br /><br />Professor Titular de Contabilidade da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA-USP), e da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), Broedel tem um vasto currículo na área e está cursando direito, segundo currículo disponível na página do CNPQ na internet. Natural de Vitória (ES), Broedel vive em São Paulo desde 1993. A indicação dele foi publicada dia 08 de dezembro no Diário Oficial da União. Para assumir o cargo, no entanto, depende de sabatina e aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Se aprovado, segue para nomeação do presidente de República. Os diretores da CVM têm mandato de cinco anos.<br /><br />Eliseu Martins entrou em outubro de 2008 para completar o mandato de Duval Soledade, que por sua vez deixou a autarquia dois meses antes por decisão pessoal. Soledade também havia entrado para completar o mandato de Pedro Oliva Marcílio de Sousa. Durante sua gestão, Eliseu Martins, um dos maiores especialistas em normas contábeis do país, esteve à frente do extenso trabalho conduzido pela CVM e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para convergência do padrão brasileiro de contabilidade para o modelo internacional, conhecido como IFRS. No total foram emitidos pela CVM 60 normativos entre os anos de 2008 e 2009, o que praticamente conclui o trabalho de adaptação ao IFRS.<br /><br />Fonte: Newsletter FIPECAFIUnknownnoreply@blogger.com0